Instituto Dia do Amor forma 85 mulheres em situação de vulnerabilidade social

Programa Empodera Resiliência teve edição que atendeu mulheres atingidas pelas enchentes de maio

No mês de agosto, o Instituto Dia do Amor formou mais 85 mulheres no programa de desenvolvimento Empondera Resiliência. A iniciativa tem o objetivo de oferecer um ambiente acolhedor e de autoconhecimento para promover a discussão de uma variedade de temas relevantes para o universo feminino. Na última edição, o Instituto atendeu mulheres de Porto Alegre e região, que foram afetadas pelas enchentes. Durante oito encontros, as participantes foram motivadas a tratar sobre saúde mental e feminina, direitos da mulher, prevenção de violência, nutrição e saúde da família, entre outros assuntos. O Empondera é realizado desde 2023 e já formou centenas de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Carla Muller, presidente e fundadora do Instituto Dia do Amor, destaca o papel e a importância do programa. “Não existe nada mais satisfatório na minha vida do que ver o desenvolvimento de mulheres. Faz tudo valer a pena saber que estamos dando a chance de elas aprenderem e que o conhecimento dá a oportunidade de fazer escolhas baseadas no que é melhor para cada uma e que transformam o caminho que vão seguir. Fico mais feliz ainda em poder estar desenvolvendo tudo isso no Tecnopuc. A PUCRS faz parte da minha formação, como profissional e como pessoa. Voltar para esse ambiente com a minha instituição é saber que trilhei o caminho certo e que posso inspirar outras mulheres a fazerem isso”, destaca Carla.  

O programa inclui voluntárias que participam ativamente dos grupos, aprendizados e práticas desenvolvidas nos encontros, além de parceiros que compartilham informações e guiam as atividades. A partir da rede de apoio de médicos voluntários, o Instituto também contribuiu para o atendimento de saúde individual de diferentes especialidades. “Desde a primeira turma do Empodera, já senti que seria um programa transformador, tanto para as mulheres atendidas, quanto para as voluntárias. A última edição trouxe algo ainda mais profundo, visto que a turma foi composta por mulheres que, de alguma forma, foram atingidas pelas enchentes. O Empodera Resiliência foi, acima de tudo, acolhimento para quem sentiu na pele uma das maiores tragédias do Estado. A cada semana nos aproximávamos ainda mais das participantes e construímos um vínculo de confiança, afeto e muito carinho. Criamos juntas um ambiente de escuta, de aprendizado e de autoconhecimento, sempre dando atenção especial aos tópicos trazidos pelas participantes. Saímos transformadas a cada encontro, com a esperança renovada e acreditando ainda mais na capacidade de superação e resiliência que temos. E, como sempre citamos no Empodera: ‘quem educa uma mulher educa uma nação’. O conhecimento compartilhado vai muito além das participantes, alcançando as famílias, amigos, comunidade e a cada um que se permitir ser transformado pela força que uma mulher empoderada carrega. É assim que queremos que cada mulher que passa pelo Empodera saia: empoderadas de confiança, de amor-próprio, de autoconhecimento e convictas de que nunca é tarde para lutar pelo que se deseja”, comenta Andressa Campagnaro, coordenadora de operações de voluntariado do Instituto.  

Após a formatura, algumas participantes demonstraram o agradecimento ao Instituto e expuseram o cuidado das mentoras que acompanharam os encontros.  “Primeiramente, quero agradecer a oportunidade de participar do Empodera Resiliência. Foi uma grande experiência. Todos os assuntos abordados são de grande importância. Parabéns pelo trabalho de vocês que é muito lindo. Espero que possam alcançar muitas outras mulheres. Aprendi muitas coisas durante esses encontros. Meu sentimento é de muita gratidão! Muito obrigada por nos acolher e nos ouvir”, comenta Natália Pedroso. “Mostraram como nós somos capazes de muitas coisas e não nos damos conta disso”, destaca Lisiane Fernandes. “Esse projeto me estimulou a dar importância a minha saúde através das palestras incríveis, de cada profissional, e de ir atrás dos meus direitos de mulher”, finaliza Silvia Kviecinski. 

Seja mentora da próxima turma  

Em setembro, novas turmas iniciarão. Para a próxima edição, o programa busca por mentoras que possam atuar com as participantes. Não há pré requisitos para atuar nas mentorias, as candidatas realizam uma conversa com as responsáveis pelo Instituto para que se possa entender o perfil da mentora e onde se encaixa no programa. Aquelas que tem interesse, devem acessar o site do Instituto e fazer a inscrição no botão “quero ser voluntário”.  

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