Desde 2022, iniciativa conta com o apoio do Tecnopuc e tem seu encerramento no South Summit Brazil
Um dos dias do South Summit Brazil 2024 foi marcado pela apresentação final dos finalistas do Hackatchê Business. Desde 2022, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) promove a iniciativa, com o apoio do Tecnopuc, que reúne estudantes e professores do Ensino Médio para pensar em soluções que envolvem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A terceira edição teve recorde de inscrições, com um aumento de 112% no número de escolas participantes. Neste ano a ação apresentou novidades, com a realização de mais duas trilhas: Maker e Talks. Desde a primeira edição, as atividades do Hackatchê iniciam no Tecnopuc e encerram em um dos palcos do South Summit Brazil.
Para Gabriele Jeffman, analista de inovação e desenvolvimento do Tecnopuc, receber o Hackatchê é fomentar a inovação desde a formação escolar. “Queremos cada vez mais dar espaço para que iniciativas como essa aconteçam, está em nossa essência incentivar os estudantes a refletir sobre seus cotidianos e buscar promover soluções com valor para a nossa sociedade. Os participantes puderam propor soluções para problemas do dia a dia escolar e pessoal, trazendo muitas ideias criativas. No Tecnopuc, conectamos pessoas, promovemos o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e fomentamos novos negócios com impacto positivo para a sociedade”, comenta Gabriele.
O Hackatchê Business já envolveu mais de 400 alunos do ensino médio da Rede Estadual. Na terceira edição, a trilha selecionou seis grupos para desenvolver seus projetos no Tecnopuc, entre os dias 18 e 20 de março. Com orientações e mentorias, os grupos aprimoraram os projetos, treinaram os pitches e participaram de uma pré-banca que escolheu as três equipes que foram para a grande final no South Summit. Os grupos Alpha, Mercado Próximo e Patrulink foram os três finalistas da edição. No palco The Next Big Think, os alunos tiveram três minutos para apresentar os projetos para a banca. O grupo Alpha foi o vencedor da vez. Formado pelas estudantes Bruna Bocchi Portella, Eduarda Merlini, Heloísa Salvi e pela professora Luciana Penteado, do Colégio Elisa Tramontina, de Carlos Barbosa, o projeto consiste em uma plataforma educacional que proporciona atividades diferenciadas e direcionadas às pessoas com dificuldades de aprendizagem. Como premiação, as alunas receberam passagens para ir ao South Summit Madrid. “Nossa experiência foi surreal. Foi um mix de emoções e sentimentos em todos os momentos. Somos gratas por estar vivendo isso e acima de tudo aproveitando ao máximo cada minuto”, comenta Eduarda, uma das integrantes do grupo.
Neste ano, alunos do ensino fundamental também tiveram a oportunidade de desenvolver projetos no Tecnopuc. Nomeado de Hackatchê Maker, a trilha selecionou alunos do 4° e 5° anos do ensino fundamental de duas escolas, uma municipal e outra estadual, para pensar em soluções relacionadas às questões de inclusão e combate ao preconceito. Os projetos foram desenvolvidos no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da PUCRS (Ideia) e contou com a auxílio de quatro formadoras do Programa Escolas Criativas. Cerca de 20 crianças colocaram a mão na massa na busca de soluções, entre as quais estão uma bengala sensorial para pessoas cegas, elevadores adaptados para pessoas com cadeira de rodas e mensagens de reflexão sobre bullying. Divididos em quatro grupos, os alunos da trilha Maker puderam, ainda, apresentar os projetos no palco do Hackatchê Talks, trilha que promoveu palestras com diferentes personalidades para alunos da rede estadual. Entre eles estavam Liziane Quadros, founder da Cubic Jogos Digitais, Jefferson Viana, fundador e presidente da associação Cactus, e Débora Garofalo, professora da rede pública de ensino de São Paulo.
Confira algumas fotos das três trilhas do Hackatchê:
