Evento realizado pela Thummi contou com apoio do BioHub e de outros membros do ecossistema
Saúde, inovação e tecnologia. Esse é o tripé do Future Health Forum, realizado nos dias 06 e 07 de setembro no Centro de Eventos da PUCRS. Com um olhar voltado para o futuro da saúde, o evento tratou de temas como a implementação de um programa de saúde digital, big data e inteligência artificial, medicina personalizada, avaliação genética do câncer, o papel das lideranças, pesquisa clínica, inovação para ampliação de acesso, carreira e empreendedorismo, ecossistemas de inovação em saúde, estratégias de geração de investimento e integração de comunidades de inovação em saúde. Na tarde do sábado, 07, os painéis discutiram os ecossistemas de inovação para o futuro da área da saúde. Confira 3 destaques desse momento:
1. Colaboração como sinônimo de inovação

Moderado por Rafael Baptista, coordenador do BioHub, o painel Ecossistemas de Inovação em Saúde foi aberto por Jorge Audy, superintendente de inovação e empreendedorismo da PUCRS e do Tecnopuc. Ele fez uma contextualização dos ecossistemas de inovação no Brasil e no mundo, destacando alguns específicos da área da saúde e apresentando o Tecnopuc. Ao mostrar os diferentes contextos em que esses ecossistemas estão inseridos, que vão desde o interior da Paraíba ao Vale do Silício, Audy destacou a semelhança fundamental entre eles para a inovação acontecer: pessoas, visão de futuro e colaboração. Ainda, segundo ele, se fosse escolher um sinônimo para a palavra inovação, seria colaboração.
2. Transformação de conhecimento em negócio

Rafael Prikladnicki, assessor da superintendência de inovação e desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, abriu o segundo painel da tarde: Estratégias de geração de investimento, mediado por Ronaldo Aloise Jr, da Thummi. Em sua fala, Prikladnicki apresentou uma série de cases de negócios bem-sucedidos que foram gerados a partir de pesquisas acadêmicas. Para o professor, o desafio da universidade é fazer com que esses casos deixem de ser esporádicos e passem a ser incentivados pela academia, já o do mercado é se aproximar desse ambiente com uma nova visão – não apenas de aquisição, mas de colaboração para o desenvolvimento. Segundo ele, a principal necessidade para que essa interação entre academia e mercado aconteça de forma mais fluída é o entendimento de que a fronteira de atuação hoje é global e assim precisa ser também a nossa mentalidade. Nesse aspecto é bem representativa a figura do cientista empreendedor, que é aquele que cria negócios de base científica para transformar mercados e sociedade.
3. A força da comunidade

O terceiro momento da tarde foi a mesa Construindo Pontes: Integração das comunidades de inovação em saúde, moderada por Daniela Carrion, líder de comunidade do Tecnopuc. Participaram da conversa Rafael Baptista (BioHub), Geraldo Aguiar (Hospital Ernesto Dornelles) e Fernanda Oliveira (HCPA). Nele, foi ressaltada a importância do ambiente para a prosperidade dos negócios, sendo os ecossistemas de inovação terrenos propícios para o empreendedorismo, uma vez que eles articulam os diferentes atores envolvidos nesse processo.
Participação da comunidade Tecnopuc
Realizado pela Thummi, startup membro da comunidade Tecnopuc, e apoiado por uma série de instituições da área da saúde, entre as quais as startups Let me Trial e hygia, que também integram a comunidade do Parque, o BioHub, vertical de inovação em saúde do Tecnopuc, e o Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), o Future Health Forum reuniu profissionais, estudantes, pesquisadores e empreendedores da área da saúde.
“A participação do BioHub no evento permitiu que a equipe entrasse em contato com as principais tendências e inovações em saúde. Além disso, pudemos estabelecer novos contatos com startups, investidores e especialistas do setor de saúde que têm o potencial de gerar futuras parcerias, investimentos e oportunidades de colaboração que irão impulsionar ainda mais o nosso ecossistema de inovação em saúde”, destaca Rafael Baptista.”Estarmos no Future Health Fórum também reforça o posicionamento do BioHub como um hub de referência na área de inovação em saúde. Esse tipo de visibilidade é crucial para atrair novos talentos, projetos e investimentos, fortalecendo ainda mais nosso papel como catalisador da transformação digital na saúde”, completa o coordenador do BioHub.
A comunidade Tecnopuc também se fez presente em diversos painéis. Daniel Moreira, analista de inovação do HSL, falou sobre cultura de inovação e inovação aberta, apresentando o case do Hospital; Ronaldo Aloise Jr, da Thummi, abordou a transformação digital na área da saúde; Alessandra Morelle apresentou o case do app Thummi, mostrando como a IA pode ajudar na jornada do paciente com câncer de mama; e Guilherme Barros, da Sisqualis, apresentou o projeto interoperabilidade de dados entre hospitais, laboratórios e operadoras de planos de saúde.
O evento contou com patrocínio de Adium, Daiichi-Sankyo, DeepTalk, Lilly, Pfizer e Roche.





