Empresa conta com a parceria do laboratório de criatividade do Tecnopuc em pesquisa para entender a experiência do usuário e buscar melhorias ao produto

As catracas fazem parte da nossa rotina, sendo uma solução utilizada para facilitar o controle de acesso e ampliar a segurança em empresas, academias, hospitais, estádios, eventos, entre outros ambientes. De forma geral, esses dispositivos têm uma barreira que é aberta quando o usuário se identifica, seja por biometria, reconhecimento facial, cartão de acesso, QR Code ou outra modalidade.
Essa lógica está sendo invertida desde 2016 pela Digicon. A empresa que oferece serviços e produtos de tecnologia, mobilidade, controle de acesso e segurança e tem sua área de inovação presente no Tecnopuc, lançou, naquele ano, as catracas dFlow. O dispositivo opera no sistema free-flow que mantém as portas abertas e as fecha apenas quando não ocorre o devido reconhecimento da pessoa que está se aproximando do local. Atualmente, são mais de mil unidades instaladas em aeroportos, hospitais, prédios comerciais, corporativos, universidades nas diversas regiões do Brasil e no mercado externo como Estados Unidos, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Luxemburgo, Austrália, Singapura, Bolívia, México, entre outros.
Mas como as pessoas se sentem ao utilizar uma catraca que difere das convencionais? Para entender a experiência dos usuários, tornando-a ainda mais agradável e intuitiva, bem como para prever as evoluções para o futuro, a Digicon conta com a parceria do Crialab, laboratório de criatividade do Tecnopuc. “Precisamos de uma avaliação mais independente e isenta do projeto, que possa servir para nos fornecer propostas e ideias criativas, ‘fora da caixa’, para tornar esse produto ainda mais diferenciado no mercado”, conta.

Ana Berger, líder do Crialab, é uma das pessoas a frente do projeto e conta que ele será realizado em quatro etapas: descoberta, observação, experimentação e análise dos resultados. “Na descoberta, buscamos reproduzir o cenário atual da experiência da dFlow. Depois, seguimos para a observação não participante do uso do produto in loco, gerando hipóteses preliminares para protótipos e testes. Na experimentação, desenvolvemos pretótipos – nossa forma de chamar os protótipos criados para validar as ideias de um jeito super-rápido, sem custo e direto com o usuário. Por fim, fechamos o ciclo de aprendizagem em um workshop de análise de resultados, com insights de oportunidades de melhorias do produto”, conta João Diniz, diretor da Digicon.
Com duração de quatro meses, de agosto a novembro, o projeto será realizado em clientes reais da Digicon. Além disso, uma catraca dFlow foi instalada no Tecnopuc, a fim de auxiliar na observação do comportamento do usuário. Leandro Dandolini, gerente de engenharia da Digicon, conta que os resultados da pesquisa poderão servir de base para o desenvolvimento do produto. “A partir das ideias geradas neste projeto, deve ser disparado um estudo de viabilidade técnica e econômica. Sendo viável, implementaremos essas novas ideias e funcionalidades”, explica.
P&D e Design para Inovação
Com base na ciência e na tecnologia, o Tecnopuc contribui para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos, sempre com foco na estratégia da organização.
Para os projetos de P&D, toda a rede de pesquisadores e estruturas de ponta da PUCRS pode ser articulada, de acordo com as necessidades do estudo, para geração de conhecimento científico e tecnológico, na busca de soluções de alto impacto, gerando valor agregado ao negócio.
No âmbito do design para inovação, o Tecnopuc, por meio do Crialab, auxilia as organizações a explorarem seus desafios na busca por soluções inovadoras de relevância, impacto e assertividade.
A abordagem criativa utilizada é o design centrado no ser humano, cujas principais características são empatia, interatividade, criatividade, integração com o mercado e multidisciplinaridade.
Para saber mais sobre as soluções de P&D e Design do Tecnopuc, entre em contato com o Crialab pelo e-mail [email protected].